quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Resenha do livro Arte da Invisibilidade - Allan Pitz - Dracaena





Muitos podem achar Alan Pitz um maluco. Sinceramente? Para nós é um dos caras mais lúcidos que já li.

Com uma narrativa interessante - uma conversa com ele mesmo - Alan nos faz rever conceitos e preconceitos sobre a vida, o universo e tudo o mais. Nos mostra de maneira clara – e um tanto divertida – o quanto somos “fantoches” do sistema operante.

Alan nos apresenta a Arte da Invisibilidade (Ed. Dracaena, 130 páginas), uma teoria aceita e praticante por essa quem vos fala. Nos ensina a entrar e sair do sistema, da matrix, sempre que desejarmos. Mas para isso, é preciso encarar de frente a merda na qual vivemos. E não é nada fácil, diga-se de passagem.

O comodismo e a preguiça imperam em nossas vidas. A arte de pensar por si próprio já está esquecida faz tempo… quem pensa por nós são os meios de comunicação, os megaempresários, os detentores do poder absoluto. E isso é uma verdade que não dá para negar. Somos escravos do sistema, um bando de zumbis aguardando o dia de morrer. Sim, amigos, zumbis toscos que nem se deram conta de que a vida é muito mais do que o Jornal Nacional prega.

Opinião da Vanessa Bosso

Eu já pratico a arte da invisibilidade há algum tempo. Mas, como escritora, não posso me manter invisível 100% do tempo. E aprendi maneiras inusitadas de entrar e sair da matrix quando eu bem quiser e sem me sentir mal por isso.

Adorei o livro e a forma como foi escrito. É o primeiro livro que leio do Alan e não será o último. O próximo da minha lista é A Morte do Cozinheiro, que dizem ser bárbaro!

Se você não quer continuar sendo um escravo, um zumbi, um tosco sem personalidade, leia esse livro. Deveria ser cartilha nas escolas, tô falando sério!

Opinião do Danilo Barbosa

Sempre fui apaixonado pelos textos do Allan e com A Arte da Invisibilidade não poderia ser diferente. Ele fala o que pensa, subverte ideias e ideais, quebra conceitos e barreiras com o peito aberto.

Alguns podem achar seu texto insandecido. Eu o acho visceral, cru e real. Queria ás vezes me perder no meio da invisibilidade, longe desse meio que nos maltrata e massacra, ditando regras e conceitos. Quem nunca se cansou de estar com as mãos cheias de calos, manejando e sendo manipulados pelas engrenagens do sistema?

Todos, sem exceção. E o passaporte para isso acaba de chegar.
Acorde de seu universo fraco e desistente. Caminhe para fora dos eixos que programaram para você.
Seja invisível.

Fonte: http://www.literaturadecabeca.com.br/2012/02/resenha-pare-de-ser-notado.html

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