segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Escritores destacam internacionalização da literatura brasileira


Escritores destacam internacionalização da literatura brasileira

Escritores como Laurentino Gomes, Affonso Romano de Sant’Anna e Michel Laub acreditam que o Brasil vive um bom momento para ampliar a internacionalização de sua literatura e a venda externa de direitos autorais. Eles participaram da Feira do Livro de Frankfurt, a maior do mundo no gênero, na qual editoras e agentes de 150 nações conheceram melhor a produção editorial de nosso país, o convidado de honra no evento. 

Além da participação de 168 editoras, que dividiram o estande coletivo brasileiro, mais de 70 escritores estiveram na Feira de Frankfurt, há dois meses. Agora, dão o seu depoimento sobre o potencial de exportação de livros e a receptividade da produção editorial do País. 

Laurentino Gomes ficou bastante satisfeito com os resultados da participação no evento. “Além da oportunidade de debater sobre a polêmica das biografias não autorizadas no Brasil, mantive uma boa reunião de negócios com meu agente literário em Nova York, Jonah Strauss, responsável pelo lançamento da edição em inglês do livro 1808 nos Estados Unidos”.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Literatura policial ganha mais espaço no mercado em 2014


   

Dois bons anos para a literatura policial, que atrai uma legião de fãs, é festejada no mundo inteiro e que ainda é considerada por alguns como um gênero menor, de entretenimento: o que está terminando e o que virá. Em 2013, ela chegou às finais de importantes prêmios, ganhou um festival e inspirou um grupo editorial a criar uma editora para se dedicar exclusivamente ao gênero. Para 2014, a lista de lançamentos está repleta de livros de mistério, de tribunal, de detetive, suspenses, thrillers, etc. 

A realização da segunda edição da Pauliceia Literária, criada este ano pela Associação dos Advogados de São Paulo e que trouxe nomes como o advogado e escritor Scott Turow (25 milhões de exemplares vendidos no mundo), ainda é incerta e é mais provável que só ocorra em 2015. Mas há no horizonte de 2014 a realização de um festival de filmes e romances policiais nórdicos, com curadoria do finlandês Pasi Loman, dono da agência literária Vikings of Brazil.

Loman conta que o gênero não chama mais só a atenção de editoras já conhecidas pelo investimento em policiais, como Record, Rocco, Suma das Letras e Companhia das Letras. De acordo com ele, nos últimos 18 meses, editoras de pequeno e médio portes começaram a testar o mercado. “Elas estão conseguindo comprar títulos incríveis de autores de grande sucesso internacional que as grandes editoras também gostariam de publicar, mas que não o fazem porque não têm espaço no catálogo”, conta. E dá alguns exemplos. “A Amarylis publicou o ótimo Queimado, de Thomas Enger; a Nova Alexandria comprou três títulos de Torsten Pettersson, Arnar Ingolfsson e Karin Alvtegen, que eram editados pela Record, e a Autêntica comprou títulos de autores que já venderam milhões de cópias, como Leena Lehtolainen e Gunnar Staalesen.”

Primeira Bienal Norte de Arte reúne mais de 70 obras em Sobral



Artistas de todo o interior do Estado estão reunidos na Primeira Bienal Norte de Arte, com mais de 70 obras expostas na Biblioteca Municipal Lustosa da Costa. O evento tem entrada franca e fica em exposição até dia 28 de janeiro de 2014. A realização é da EF Consultoria em parceria com a Biblioteca Municipal Lustosa da Costa.

As obras são de artistas de todo o Estado. A ideia da exposição é difundir, fortalecer e formar os artistas do Interior ou que nele residam há mais de dois anos

O evento tem como objetivo difundir, fortalecer e formar os artistas do Interior ou que nele residam há mais de dois anos. De acordo com o curador da Bienal e também artistas plástico Ed Ferrera, o projeto quer se firmar como um espaço de formação e promoção de encontro entre artistas de forma fixa.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Ser escritor no Brasil é a mais patética das profissões, diz jornal americano


paulo coelho, escritor

O jornal norte-americano The New York Times afirmou, em reportagem publicada em seu site no último fim de semana, que ser escritor no Brasil é a “mais patética de todas as profissões”.

O diário inicia a reportagem dizendo que os escritores brasileiros participaram de diversos encontros literários em países como Alemanha, Suécia e Itália, mas, mesmo assim, a carreira é desprezada no País.

O The New York Times adverte que, se você for ao Brasil, “não conte a ninguém sobre seu real ofício”. A publicação afirma que “não apenas vão negar seu cartão de crédito na mercearia, mas certamente eles irão rir de você e ainda vão questionar”.

— Não, sério, o que você faz para sobreviver?

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