No mês passado, a Biblioteca Nacional, em conjunto com a Maison de France o Instituto Goethe, realizou o encontro E-Books e a Democratização do Acesso.
O evento inclui uma série de exposições de opiniões e casos,
apresentados por alguns dos maiores especialistas no assunto e que
ajudam o mercado a montar a sua visão de futuro em relação aos livros.
Como em todo momento de mercado em que uma novidade muda a percepção
geral, é comum termos fatalistas que preconizam a morte instantânea dos
impressos – ao mesmo tempo em que outros garantem que livros eletrônicos
não passam de um modismo pouco prático.
Seja como for, dois fatos claramente contradizem as duas previsões:
1) Livros eletrônicos estão efetivamente crescendo a um ritmo consistentemente forte em todo o mundo; e
2) Livros impressos sob demanda crescem a um ritmo ainda maior do que o de livros eletrônicos
A conclusão mais ponderada que se chega é a de que as pessoas estão
simplesmente lendo mais – e utilizando formatos de leitura diferentes,
de acordo com a circunstância, necessidade e disponibilidade. Há espaço
para todos os formatos – impressos, e-books e audiobooks? Provavelmente
sim, ao menos por muito tempo. Mas a nossa recomendação é que, antes de
formar qualquer opinião radical sobre o assunto, os escritores abram as
suas mentes e mergulhem no que os especialistas que mais estudam o
mercado estão observando.
O evento que mencionamos é um belo exemplo. No site da Biblioteca
Nacional, algumas das principais palestras estão disponibilizadas de
forma gratuita, ilustrando números, conclusõe e tendências. Quer ver?
Então clique aqui, na imagem abaixo ou vá diretamente ao link http://www.bn.br/portal/index.jsp?nu_padrao_apresentacao=25&nu_item_conteudo=1951&nu_pagina=1
E boa “e-leitura”!
Nenhum comentário:
Postar um comentário