terça-feira, 12 de agosto de 2014

A literatura precisa virar mídia", diz nova curadora do Prêmio Jabuti


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Em abril deste ano, o Prêmio Jabuti ganhou nova curadoria. Depois de 23 anos com a gestão de José Luiz Goldfarb, o comando passou para as mãos da professora de literatura brasileira do Mackenzie e pesquisadora de Monteiro Lobato, Marisa Lajolo. Diante da nova fase, a acadêmica afirma que vai fortalecer a repercussão da premiação no mercado. "Queremos gerar debates, provocar barulho. A literatura precisa virar mídia, precisa estar na boca do povo. As polêmicas ajudam nisso". As informações são da Folha de S. Paulo.

Ao conceder entrevista ao jornal, Marisa contou como serão os trabalhos daqui em diante. Neste ano, o regulamento não sofrerá alterações. Em sua 56ª edição, os esforços serão reunidos para, principalmente, reforçar a marca entre autores, livreiros e leitores, além de manter as notícias ativas na mídia durante o ano inteiro.

"O Jabuti dá muita mídia no dia da cerimônia, mas depois morre o assunto. Queria torná-lo mais duradouro, um estímulo frequente à leitura. É preciso que, ao longo do ano, ele atraia a atenção dos leitores e dos livreiros", explicou. Marisa revelou que a curadoria pretende criar selos especiais para os livros vencedores veicularem nas capas.

Formado por 27 categorias, o Prêmio Jabuti tem história desde o final da década de 1950. Ao longo desse período, o evento passou por transformações, como a mudança do local onde é realizada a premiação e a ampliação do regimento interno. Neste ano, os vencedores ficarão conhecidos em 18 de novembro em cerimônia a ser realizada no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.


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