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Sobre a obra das autoras:''Contos de Meigan''
Meigan é um mundo diferente do nosso, morada de seres especiais e
poderosos que se denominam magis. Na aparência são exatamente como nós, mas as diferenças não podem ser ignoradas por muito tempo. Os magis tem uma relação especial com a natureza e seus elementos, moldando-os a sua vontade e apoderando-se de sua força. Esses elementos, chamados mantares, não se limitam apenas aos conhecidos fogo, terra, ar e água. Existem muitos outros, como as sombras, o tempo e até mesmo o controle sobre o próprio corpo. Ter a capacidade de decifrar, entender e interagir com a natureza é um dos principais requisitos para a evolução de um magi. Para tanto, deve-se, primeiramente, entender que tudo faz parte da mesma manifestação natural e que toda matéria e energia estão inseridas em um processo dinâmico e universal.
Contos de Meigan – A Fúria dos Cártagos começa com Maya Muskaf preparando-se para voltar para casa. Depois de três anos vivendo na Terra, o momento de retornar a Meigan finalmente havia chegado. Ela estava preocupada, pois alguma coisa afetava seu controle sobre os mantares, talvez algum resquício da misteriosa doença que a debilitou durante a infância. Com medo de estar novamente doente e para conseguir respostas, decidiu colocar de lado suas diferenças com sua mãe, a principal governante do mundo magi. Voltaria a Katur, capital de Meigan, e pediria perdão por todas as brigas passadas.
Assim, deixou sua vida terrena de lado e entrou na primeira caravana que encontrou. Entretanto, seus planos acabaram tomando um rumo muito diferente daquele que imaginara. Os soldados que escoltavam a caravana acabaram achando destroços e um corpo no chão. Logo que avistou o homem morto, com os cabelos tão brancos quanto sua pele e os olhos inteiramente negros, Maya soube que se tratava de um dos cártagos – antigos magis que traíram seu povo e por isso foram banidos para uma dimensão paralela.
As implicações para tal presença em território magi eram gravíssimas e não demorou muito para que Maya e seus companheiros descobrissem que os magis traidores estavam tomando o Solo Sagrado e derrubado seus portões de defesa. Agora, em meio ao caos de uma violenta batalha, Maya vai precisar lutar para sobreviver e conseguir respostas para as perguntas que lhe afligiam. Como os cártagos conseguiram acesso ao Solo Sagrado? Onde estavam os guardiões dos portões, os mais poderosos guerreiros de Meigan? E, a mais importante de todas, conseguiria chegar a Katur a tempo de encontrar sua mãe?
- Entrevista -
Como é escrever um livro em conjunto ?
Para nós, escrever em conjunto é algo bastante natural. Somos amigas desde a época do colégio e sempre tivemos gosto por escrever. Desde a adolescência criávamos em conjunto, começamos com fanfictions do antigo seriado Arquivo X. Como partilhamos desse amor pela escrita e por nossas personagens, o trabalho em Contos de Meigan foi bastante divertido e satisfatório.
Houve o caso de uma ou outra não concordar com algum ponto expressado na escrita ?
Sim, aconteceu várias vezes. Muitas vezes uma de nós aparecia com alguma ideia muito boa, mas que não tinha lugar na trama. Nestes casos, tentávamos chegar a um consenso e optávamos sempre pelo que se encaixava melhor na história que queríamos contar.
Qual a foi fonte de inspiração para escrever ‘’Contos de Meigan’’?
A inspiração para escrever Contos de Meigan veio da nossa vontade de criar algo nosso, de deixar as fanfictions de lado para por no papel as várias ideias originais que povoavam nossa mente. Tivemos, obviamente, várias influências. Livros, filmes, séries e quadrinhos nos ajudaram. Como exemplo podemos citar: O Senhor dos Anéis, A Saga Otori, Fronteiras do Universo e até mesmo o seriado Arquivo X.
Pra vocês, o que nunca deve faltar em um livro de fantasia ?
Acreditamos que o mais importante em toda obra, seja do gênero fantástico ou não, é que ela cative o leitor. Para que isso aconteça, as personagens tem de ser críveis, assim como o mundo em que habitam.
Quais são os seus autores favoritos ?
Oriana: Na linha da literatura fantástica, tenho grande admiração pelo trabalho de J. R. R. Tolkien. Gosto muito também do J.J. Benitez; Gath Nix, cuja saga “A sétima torre” li ainda na época da elaboração de Contos de Meigan; Ane Rice e Steven Pressfield.
Roberta: J. R. R. Tolkien, G. R. R. Martin, Philip Pullman e Gillian Rubinstein são autores que admiro muito e que me fazem querer escrever mais e mais.
E para finalizar deixe uma mensagem aos seus leitores.
Aos que já tiveram a oportunidade de ler “Contos de Meigan – A fúria dos Cártagos”, esperamos ter conseguido transmitir toda a magia por trás do mundo Meigan e que ele os tenha conquistado, como foi nos conquistando a medida que íamos descobrindo seus mistérios.
A história de Maya Muskaf é apenas o início. Portanto, estejam preparados para mais aventuras magis (e humanas) por estas terras!
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